O mundo contemporâneo em primeiro lugar: a pedagogia do cinema de ficção científica

Authors

Tatiana da Silva Silveira

Synopsis

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Currículo Lattes da autora: http://lattes.cnpq.br/3643186180436133

SILVEIRA, Tatiana da Silva; BICCA, Angela Dillmann Nunes (Orient). O mundo contemporâneo em primeiro lugar: a pedagogia do cinema de ficção científica. Pelotas, RS, 2016. 140 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal Sul-rio-grandense - Câmpus Pelotas, Programa de Pós-graduação em Educação - Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia. Pelotas, RS, 2016.

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Resumo

Um dos gêneros cinematográficos que têm sido eficientes em narrar à vida humana nesse mundo contemporâneo é a ficção científica, cujas produções têm focalizado temáticas ligadas, tais como: a produção da genética, da biotecnologia, da robótica, da inteligência artificial, entre outras. A ficção científica, uma narrativa das misturas, aborda mesclas que exploram e promovem o rompimento de fronteiras que, por efeito, acabam com diversos binarismos modernos como: humano/maquínico, natural/artificial, orgânico/ inorgânico. E é neste circuito que busco transitar para refletir sobre as aprendizagens propiciadas por artefatos culturais que estariam nos ensinando a viver num mundo altamente tecnológico e as mesclas do ser humano com as mais diversas tecnologias. A partir dos Estudos Culturais de inspiração pósmoderna e pós-estruturalista, objetivo analisar dois filmes de longa metragem: Distrito 9 (2009), dirigido por Neill Blomkamp; e Planeta dos Macacos: A Origem (2011), dirigido por Rupert Wyatt. Obras cinematográficas que foram descritas na íntegra para que fosse possível pontuar em algumas cenas as representações de processos de hibridação entre os seres humanos e as máquinas. Para a realização da análise dos filmes vali-me da noção de representação cultural, para a qual a linguagem é compreendida como constitutiva das coisas do mundo. Tal abordagem da representação diz respeito aos processos de construção dos significados levando em consideração as relações de poder neles implicadas. Sob essa ótica, os significados não existem como entidades mentais, separadas ou anteriores a qualquer forma de expressão material, tampouco são coincidentes com as coisas em si. Ou seja, qualquer conexão entre um significado e sua expressão é sempre temporária e precária, pois os significados não são inerentes às coisas do mundo, eles são construídos, produzidos, são resultados de práticas que se processam culturalmente. Analisando detalhadamente algumas cenas das obras através da noção de representação cultural evidenciei aspectos da metamorfose do corpo humano com as mais variadas formas e intervenções tecnológicas que acabam produzindo seres pós-humanos, ciborgues ou androides. Tais discussões tem nos ajudado a compreender o surgimento de novas subjetividades que não se afinam com a rigidez dos primeiros sistemas disciplinares, mas são igualmente dóceis e úteis ao se conformar a mecanismos de controle. 

Palavras-chave:


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