O cinema brasileiro produzindo sentidos sobre a inclusão social em tempos de imperativo de inclusão escolar

Autores

Vanessa Gonçalves Melo

Sinopse

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Currículo Lattes da autora: http://lattes.cnpq.br/6754701276938108

MELO, Vanessa Gonçalves; BICCA, Angela Dillmann Nunes (Orient.). O cinema brasileiro produzindo sentidos sobre a inclusão social em tempos de imperativo de inclusão escolar. Pelotas, RS, 2014. 117 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal Sul-rio-grandense - Câmpus Pelotas, Programa de Pós-graduação em Educação - Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia. Pelotas, 2014.

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Resumo

A presente dissertação tem como objetivo compreender como os filmes brasileiros City Down – A história de um diferente (2011) e Colegas (2013) funcionam como artefatos culturais que estariam promovendo uma forma de Pedagogia Cultural que “ensina” sobre a inclusão social em tempos de imperativo de inclusão escolar. Esses dois filmes abordam a vida de pessoas com Síndrome de Down nas histórias que narram como forma de tratar da diferença entre seres humanos. Destaco que os filmes estão inseridos em uma rede discursiva ampla que perpassa tanto as Políticas Internacionais e Nacionais que norteiam as práticas da Educação Especial no Brasil quanto os textos da mídia que abordam as questões relacionadas à inclusão social. Dessa forma, as representações sobre a inclusão não circulam e produzem efeitos apenas nas escolas, perpassando os mais diversos textos midiáticos. A discussão aqui promovida, inserida nos Estudos Culturais de vertente pós-estruturalista, valeu-se do conceito de Representação Cultural para apontar a centralidade que a Síndrome de Down tem recebido em diferentes textos midiáticos como forma de abordar a diferença entre seres humanos, a complexa e ambígua ação de nomear os indivíduos, a valorização dos esforços de superação como forma de promover a inclusão social das pessoas com Síndrome de Down e os modos como os filmes colocam em ação operações de normalização da diferença. Por fim, é importante referir que diversos textos culturais têm abordado a inclusão atrelada a operações de normalização, operações que tanto aproximam os desviantes do que é considerado normal quanto naturalizam a presença dos desviantes nos espaços onde circulam. A normalização, assim entendida, estaria em consonância com os esforços de educar a todos para que entrem e permaneçam nas malhas do capitalismo neoliberal. A normalização, assim entendida, estaria em consonância com os esforços de educar a todos que podem ser observados nas Políticas Nacionais e Internacionais que norteiam as práticas da Educação Especial. Portanto, tem ganhado força o posicionamento da escola como espaço privilegiado, onde todos devem ser inseridos lá permanecendo. Criam-se salas de recursos atendidas por educadores especiais para acolher e promover a inclusão, em escolas regulares, alunos que antes, na sua maioria, iriam para escolas especiais.

Palavras-chave: Educação; inclusão social; cinema brasileiro; pedagogia cultural; normalização. 


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