Encontros, pensamentos e escritas de si: para além de uma formação acadêmica em arte

Autores

Viviane Costa Rodrigues

Sinopse

E-mail da autora:
Currículo Lattes da autora: http://lattes.cnpq.br/5873818290161348

RODRIGUES, Viviane Costa; COELHO, Alberto D'Ávila (Orient.). Encontros, pensamentos e escritas de si: para além de uma formação acadêmica em arte. Pelotas, RS, 2015. 85 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Programa de Pós Graduação em Educação, Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, Pelotas, 2015.

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Resumo

A presente dissertação se detém nos atravessamentos entre o olhar, o pensar e o escrever, que se compõem a partir das paisagens de um lugar, a Praça Coronel Pedro Osório na cidade de Pelotas, escolhida pela contingência dos bons encontros que ali se passaram. Cenário e personagens caracterizados como passantes - os trabalhadores, as prostitutas, as manhãs, as tardes, engendraram na sequência de muitos dias, novas narrativas. À sombra das luzes e de seus prédios históricos, Pelotas ganhou contornos singulares desenhados na aproximação entre a natureza e as pessoas. O ato de um pensamento se inscreveu a partir de encontros na emergência de uma experimentação que se desdobrou pelo olhar. Enquanto problemática perguntava-se: como fazer funcionar um pensamento que se articula com a Praça, nos encontros que ela reserva? Como captar destes encontros as singularidades que são passíveis de compartilhamento numa dissertação de mestrado? Das possiveis implicações entre o exercício de um pensar e de um escrever decorreram-se os caminhos deste trabalho, cambiando verbos e leituras que possibilitaram pensar em um processo de formação de si na perspectiva das Filosofías da Diferença. Aproximei algumas ideias que tangeciaram esse campo filosófico, em especial, de Deleuze e Foucault quando estes lançam bases para o pensamento através da criação e da invenção de novas posibilidades de pensar a si mesmo em relação ao mundo. Nessa perspectiva objetivou-se problematizar uma ideia de formação em que se vai constituindo as práticas de si, o cuidado consigo e com o outro no espaço da Praça, exercício de um olhar para si mesmo em que repercutem também questões para o campo da formação docente em arte. Como procedimento metodológico, a escolha pela cartografia neste trabalho produziu dados transitando numa dimensão entre o visível e o invisível onde operam os tantos atravessamentos. Da relação com as forças da Praça emergiram impressões que foram sendo escritas num caderno de escutas e notas, rascunhos que trazem as conexões poéticas entre as coisas da vida e do mundo. Recortou-se a Praça capturando as singularidades dos encontros, fontes de inquietações para esta pesquisadora, que se revelam pela imprevisibilidade tangenciando um plano de composição das visibilidades e experimentações. Nessa perspectiva, uma formação de si se apoiou nas impressões dadas no cotidiano deste lugar onde se produzem distintas relações. Deste modo, deixar-se afetar por encontros e pela invenção de novos modos de existir na cidade de Pelotas reforçou uma busca pela superação de um olhar que se encontrava habituado às normalidades do dia a dia sem perceber que outras posibilidades poderiam existir. Tratou-se, pois, de abrir o olhar numa instigação que atuou junto ao pensamento e a escrita reinventando e propondo discussões sobre a docência e seus elementos de formação continuada na vida para além de uma formação acadêmica.

Palavras-chave: Encontro; pensamento; praça; formação de si; formação docente.


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