Avaliação do potencial fitotóxico e genotóxico de efluente hemodialítico

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ANTUNES, Matheus Hirdes; ARSAND, Daniel Ricardo (Orient.). Avaliação do potencial fitotóxico e genotóxico de efluente hemodialítico. 2020. 40 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciências Ambientais) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Pelotas, 2020.

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Grafo de Conhecimento

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Resumo

Todos os anos cresce o número de pacientes em tratamento hemodialítico e, com isso, cresce o volume de efluente pós-dialítico gerado por hospitais e clínicas de hemodiálise. Este efluente possui alta concentração de sais, compostos nitrogenados e matéria biodegradável; além disso, pode conter fármacos oriundos dos tratamentos dos pacientes e microrganismos. Normalmente o efluente gerado acaba por ser diretamente aportado nas redes municipais de coleta de esgoto e encaminhado para a estação de tratamento de efluentes ou tratado in loco e lançado em recursos hídricos superficiais. Testes de toxicidade utilizando sementes fornecem confiáveis respostas qualitativas e possuem outras vantagens como simplicidade e custo dos procedimentos e materiais necessários; todavia não possibilita a identificação específica das substâncias tóxicas, mas sim da toxicidade do conjunto de contaminantes. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar fito, cito e genotoxicidade do efluente hemodialítico gerado em hospital local. Foram usadas amostras compostas a partir de coletas no início, meio e fim de cada sessão em cinco máquinas e em três turnos diferentes. Foram testados o efluente puro, o efluente diluído, a água usada para composição do dialisato, o dialisato puro e o dialisato diluído, além do controle com água destilada. Os testes de fitotoxicidade foram realizados com sementes de Pepino verde comprido (Cucumis Sativus), de Alface Regina de Verão (Lactuca Sativa) e de Celósia Plumosa Sortida Anã (Celosia var. plumosa) conhecida como Rabo-de-Galo. Para as análises de citogenotoxicidade, foi usada Cebola Baia Periforme (Allium cepa) como organismo teste. A partir dos testes de fitotoxicidade observou-se que o efluente hemodialítico e dialisato puros exerceram efeito tóxico em todas as sementes analisadas. Embora o efluente diluído não tenha causado fitotoxicidade em sementes de alface e pepino, testes de citogenotoxicidade evidenciaram diminuição do índice mitótico e aparecimento de aberrações cromossômicas em células de A. cepa, indicando toxicidade em nível celular e genético. Estes resultados permitem concluir que este efluente não pode ser aportado diretamente em recursos hídricos, tampouco reutilizado na irrigação agrícola sem que haja tratamento prévio.

Palavras-chave: Hemodiálise, sementes, toxicologia, fitotoxicidade, citotoxicidade e genotoxicidade.

Publicações qualificadas em periódicos científicos (relacionadas à dissertação com o orientador)

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ARSAND, D.; ANTUNES, M. H.; MARTINS, G. A.; GERBER, M. D.; CORRÊA, É. K. Avaliação do potencial fitotóxico, citotóxico e genotóxico de efluente hemodialítico. Engenharia Sanitária e Ambiental, v.27, n.2, p.269-277, mar./abr. 2022.

ISSN: 1809-4457
Qualis Capes 2013-2016 (Ciências Ambientais): A2

Disponível em: https://www.scielo.br/j/esa/a/dPGDPf6MD4f33dBShDWNsvq/?format=pdf&lang=pt
Acesso em: 26 out. 2022

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ANTUNES, M. H.; ARSAND, D. R.; COLVARA, W. A. Degradation of Vancomycin Hydrochloride by Electrooxidation. Modern Chemistry & Applications, v.5, n.3, p.1-5, 2017.

ISSN: 2329-6798
Qualis Capes 2013-2016 (Engenharias II): B4

Disponível em: https://www.walshmedicalmedia.com/open-access/degradation-of-vancomycin-hydrochloride-by-electrooxidation-2329-6798-1000230.pdf
Acesso em: 26 out. 2022

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