Cartografia em formação: entre escritas e conversas, a potência do 'cuidado de si'

Autores

Juliana Nunes

Sinopse

E-mail do autor: juliananunes.pl078@academico.ifsul.edu.br
Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/3516382624705910

NUNES, Juliana; ALBERNAZ, Roselaine Machado (Orient.). Cartografia em formação: entre escritas e conversas, a potência do 'cuidado de si'. 2017. 140 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia) - Instituto Federal Sul-rio-grandense, Pelotas, 2017.

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Grafo de Conhecimento

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Resumo

Esta dissertação dá corpo a uma escrita que articula saberes da Educação, da Literatura e das Filosofias da diferença. Esse modo de escrever abre passagem para a problematização dos encontros vividos na vida docente, incitando a prática do “cuidado de si”. Trata-se de uma escrita que busca compor um outro processo de formação. No tecer de ideias, procura-se pôr na berlinda alguns conceitos preestabelecidos e a formação tradicional constituída por meio do pensamento representacional. Este estudo cartográfico leva ao exercício de uma escuta, estimulada por uma conversa com uma personagem ficcional e por intervenções de fragmentos de cartas trocadas entre algumas professoras e a pesquisadora. Partindo dessa experiência epistolar, a cartógrafa busca dar sentido às questões que a inquietam: como algumas professoras, pertencentes ao Grupo de Pesquisa em Educação e Contemporaneidade: experimentações com arte e filosofia (Experimenta) do curso de mestrado do IFSul-Pelotas, compõem uma escrita para problematizar um processo de formação? Como experimentar uma escrita para exercitar o “cuidado de si” com intuito de dar corpo e língua a uma experiência formativa? Acompanhada por Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jorge Larrosa, Suely Rolnik, Theodoro Adorno, alguns literatos e outros pensadores, a autora problematiza o evidente para “dar a ler” e “dar a pensar” acerca de uma escrita em movimento, que pela forma como se compõe, tenta escapar dos moldes acadêmicos, distanciando-se do escrever homogêneo e aproximando-se de um escrever sinuoso. O caminhar cartográfico, ao longo da pesquisa, revela-se como um escrever aberto à irregularidade, à vida e à impureza na linguagem, aproximando-se do estilo ensaísta.

Palavras-chave: Formação; cartografia; experiência; cuidado de si; ensaio.

Publicações qualificadas em periódicos científicos (relacionadas à dissertação com o orientador)

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RIVAROLI, A. P. do S.; NUNES, J.; ALBERNAZ, R. M. Escritas: pensamentos e práticas de sí. Cadernos Literários, Rio Grande, v.24, n.1, p.19-28, 2016.

ISSN: 1415-8132
Qualis Capes 2013-2016: B3

Disponível em: https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9046
Acesso em: 3 jan. 2023

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