Tratamento de efluente de uma lavanderia Hospitalar da cidade de Pelotas usando eletrocoagulação
Sinopse
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Currículo Lattes da autora: http://lattes.cnpq.br/6248195588323495
PASSOS, Bruna Lopes dos; ARSAND, Daniel Ricardo (Orient.). Tratamento de efluente de uma lavanderia Hospitalar da cidade de Pelotas usando eletrocoagulação. 2023. 61 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciências Ambientais) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Pelotas, 2023.
Resumo
Um dos problemas ambientais é a poluição e contaminação de corpos hídricos superficiais, assim, tecnologias mais eficientes para o tratamento dos efluentes que são despejados nesses mananciais são necessárias. Entre as fontes poluidoras e de contaminantes encontram-se os hospitais, em especial, suas lavanderias, que geram grandes volumes de efluentes, acarretando, assim, riscos aos corpos receptores. Esses efluentes possuem elevada carga orgânica devido às altas concentrações de seus constituintes, em especial, os surfactantes. Seu elevado e contínuo uso, aliado à sua fitotoxicidade, traz a estas substâncias um caráter persistente. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi degradar e/ou remover matéria orgânica que se encontra em elevados índices, e demais parâmetros previstos na legislação, de um efluente gerados em uma lavanderia hospitalar localizada na cidade de Pelotas/RS utilizando a técnica de eletrocoagulação. A fitotoxicidade também foi avaliada. Os experimentos de eletrocoagulação foram feitos em célula eletroquímica do tipo homemade em polietileno de alta densidade com volume de trabalho de 2,4 litros, usando eletrodos de alumínio (área efetiva de trabalho – 63 cm2); sem uso de eletrólito suporte; distância entre os eletrodos de 2 cm; em três diferentes potenciais: 4 V, 8 V e 12 V. Os experimentos de fitotoxicidade foram feitos utilizando sementes de pepino. Os resultados se mostraram positivos em todos os potenciais, porém, quando utilizado potencial 4V, além de apresentar uma expressiva diminuição na carga poluidora do efluente, fazendo assim, com que quase todos os parâmetros se encaixassem dentro da legislação, também se mostrou de menor custo em comparação aos tratamentos com 8 e 12 V. Quanto à fitotoxicidade, pode-se observar os tratamentos com 8 V e 12 V obtiveram sucesso na diminuição da toxicidade e com relação as ao número de sementes germinadas todos os tratamentos (4 V, 8 V e 12 V) mostraram-se positivas quanto a redução da toxicidade do efluente, porém, ainda continuaram fitotóxicas.
Palavras-chave: águas residuais; efluentes; hospital; lavanderia hospitalar; processos eletroquímicos; fitotoxicidade; tratamento de resíduos; surfactantes.