Investigando a interface de aplicativos educacionais para crianças autistas: guia de diretrizes para o design com foco em dispositivos móveis

Autores

Lisiane Corrêa Gomes Silveira

Sinopse

E-mail do autor: lisianecgs@gmail.com
Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/2684189521658737

SILVEIRA, Lisiane Correa Gomes; RIBEIRO; Luis Otoni Meireles (Orient.). Investigando a interface de aplicativos educacionais para crianças autistas: guia de diretrizes para o design com foco em dispositivos móveis. 2020. 172 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, Pelotas, 2020.

Resumo

Atualmente, o número de estudos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem crescido de maneira significativa, bem como a incidência de novos casos. Em consonância com essa estatística, também é possível perceber o aumento no desenvolvimento de aplicativos educacionais para dispositivos móveis destinados a crianças com autismo. Neste contexto, a aprendizagem móvel mediada pela tecnologia de tablets e smartphones, é possibilitada pela comunicação que o usuário estabelece com o dispositivo por meio de sua interface. Este estudo, de abordagem qualitativa e caráter exploratório, teve por objetivo elaborar um guia de diretrizes para o design de interfaces de aplicativos educacionais em dispositivos móveis para crianças autistas. Para a realização deste trabalho, elaborou-se um percurso metodológico composto por uma revisão bibliográfica e construção de aporte teórico que possibilitou a criação de critérios para o estudo analítico de aplicativos. Como resultado das análises, foram pré-definidas diretrizes as quais foram submetidas a validação em um grupo focal composto por especialistas. Por meio de um instrumento online, as diretrizes foram avaliadas através da Escala Likert, que permitiu identificar o grau de concordância com as recomendações propostas. Os resultados dos procedimentos metodológicos levaram a elaboração de um guia com 22 diretrizes, de caráter recomendatório, para o design de interfaces de aplicativos educacionais com foco em crianças com TEA. As diretrizes podem colaborar na melhoria de usabilidade e acessibilidade de aplicativos, de modo a favorecer uma boa experiência do usuário com autismo, minimizando barreiras e eventuais dificuldades na aprendizagem mediada por dispositivos móveis. Por fim, dividido em sete categorias, o guia foi organizado e disponibilizado em um site para que seja fonte de consulta da comunidade interessada no tema.

Palavras-chave: Autismo.; Aplicativos educacionais; Dispositivos móveis; Design de interface.

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