Ensaios de uma composição docente: relação das coisas - fluxo por entre a tecnologia e escrita literária

Autores

Alexandra Domingues

Sinopse

E-mail da autora: 

DOMINGUES, Alexandra; ARAUJO, Róger Albernaz de (Orient.). Ensaios de uma composição docente: relação das coisas - fluxo por entre a tecnologia e escrita literária. 2015. 99 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia) - Instituto Federal Sul-rio-grandense, Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, Pelotas, 2015. 

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Resumo

Este trabalho estabelece um percurso no território da educação utilizando-se de referências da Filosofia da Diferença. Busca produzir trajetos por entre a tecnologia e a literatura pelo desejo de encontrar coisas-fluxo que possam, de algum modo, alterar a geografia desse território, bem como retirar de seu lugar aquele que se coloca em movimento de pesquisa. Neste sentido, a partir de uma máquina-método que funciona primeiramente como um dispositivo de produção de procedimentos de pesquisa, mapeiam-se coordenadas que venham a constituir o Plano de Referência do caminho que se deseja percorrer como forma de ter-se próximo as relações de saber e de poder que produzem a estética daquilo que é. Em um segundo modo de funcionamento da máquina-método traz-se à superfície o desejo de vir a ser e, com isso, produz-se o Plano de Criação, o qual articula os intercessores encontrados como forma de movimentar novos saberes e poderes, bem como de poder dizê-los. Isso, de modo recursivo, haja vista que a máquina-método pode retornar sobre si a qualquer tempo redesenhando seu espaço. Assim, durante o espaço-tempo de produção desta pesquisa trilhou-se um caminho inicial pela EaD e as questões de produção docente nesse ambiente. Contudo, outros trajetos foram forjados a partir do encontro com alguns intercessores que não se esperava a priori. Então, deslocou-se o olhar para a produção da subjetividade daquele que se encontra envolto nestas relações entre a educação e a tecnologia. Neste ínterim, a literatura invade a tecnologia e aquele que pesquisa encontra a voz de Alice. É quando o texto dobra, e a tecnologia encontra a escrita e compõe outro modo de dizer. Prefere não e, de algum modo, recompondo seu caminho inicial esquece sobre o que deveria refletir e escolhe com Alice que também pode pensar. Aí, a morte de um texto e a possibilidade de vida de outro. Que o jogo recomece.

Palavras-chave: Educação. Filosofia da diferença. Formação docente. Tecnologia. Literatura.

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