Genealogia de um cuidado ambiental: um convite à experimentação de um pensamento do cotidiano

Autores

Isabel Ribeiro Marques

Sinopse

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Currículo Lattes da autorahttp://lattes.cnpq.br/4028905790693033

MARQUES, Isabel Ribeiro; DE ARAUJO, Róger Albernaz (Orient.). Genealogia de um cuidado ambiental: um convite à experimentação de um pensamento do cotidiano. 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia) - Instituto Federal Sul-rio-grandense, Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia, Pelotas, 2015.

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Resumo

A presente dissertação investe no território da prática docente de um professor universitário da área ambiental e adentra o território dos processos de subjetivação e de expressão, que desenham este contexto na contemporaneidade. Por sucessivas e recorrentes conversações com Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, e também pela ressonância com outras vozes, têm-se a composição de um modo de escrita. Criação de uma pesquisa que se entrelaça com uma necessidade de se dividir anseios e desassossegos que, de algum modo fazem emergir uma problemática que contribui com a possibilidade da produção de uma outra estética do cuidado ambiental. Com toques sutis, por entre amarras que prendem e soltam, precipitaram-se afectos, perceptos e conceptos; acontecem processos de subjetivação e de expressão; atravessam e extravasam palavras e coisas, em um movimento que abraça a possibilidade de retornar sobre e pensar com; um jogo genealógico com os modos de subjetivação e de expressão, que fornecem pistas para a diferenciação de uma imagem de pensamento estabelecida. Possibilidades de criação de linhas de fuga em agenciamentos, que produzem a estética de uma vida pessoal; entrelaçamentos de uma trajetória profissional; e, então, compõem-se em um percurso e em uma problemática: como e por que nos tornamos o que somos? Como o cuidado ambiental tornou-se o que é? Como e por que se produz a expressão das verdades ambientais que se produz? Uma posição que transcende um pensamento humanístico e investe no cuidado de si, enquanto ética de uma existência. Que cuidado poder-se-ia ter com aquilo que produz e que expressa este entorno, que cada um, de algum modo, compartilha para si e com os outros? Tensionam-se subjetivações e expressões, pelo desejo do encontro com um cuidado ético de si e do ambiente; potencializa-se um ato ético de criação de si e de um cuidado ambiental.

Palavras-chave: Ética. Cuidado de si. Cuidado ambiental. Estética do pensamento.  Subjetivação.

 

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