Partes de um todo: as relações de pertencimento em um espaço não formal de educação em área de risco na cidade de Pelotas/RS

Autores

Marcio Nilander Avila Barreto

Sinopse

E-mail: intergi11@gmail.com.br

Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/8285487112168128

BARRETO, Marcio Nilander Ávila; ROSTAS, Márcia Helena Sauaia Guimarães (Orient.). Partes de um todo: as relações de pertencimento em um espaço não formal de educação em área de risco na cidade de Pelotas/RS. 2017. 146 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal Sul-rio-grandense - Campus Pelotas, Programa de Pós-graduação em Educação - Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia. Pelotas, 2017.

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Grafo de Conhecimento

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Resumo:

O objetivo geral desta pesquisa foi identificar as possíveis causas ou fatores determinantes que possam fazer com que uma criança, em situação de vulnerabilidade social, se perceba pertencente ou não ao ambiente educacional formal e ao ambiente educacional não formal. Para tanto, utilizamos, como pano de fundo, o projeto socioassistencial ofertado pela Associação Beneficente Evangélica Maranata (ABEM) e sua proposta educativa não-formal que vem atuando com um público formado por moradores de áreas de risco, no bairro Navegantes em PelotasRS. Nossa pesquisa, dentro desta localidade, teve como foco principal a observação de uma atividade (prática desportiva) denominada escolinha de futebol da ABEM (EFA). Esta pesquisa é de cunho qualitativo e quanto aos seus procedimentos técnicos de investigação, além do levantamento documental e a pesquisa bibliográfica (estado da arte), adotamos como metodologia o estudo de caso (YIN, 2015). A pesquisa de campo foi dividida em duas etapas: na primeira etapa de diagnósticos e classificação, utilizamos um questionário e para a etapa seguinte, utilizamos um roteiro de entrevista semiestruturada, onde discutimos os relatos coletados através da análise de conteúdo de Bardin (2007); Silva (2000) - para as relações de identidade; Sen (2015) - para as relações de pertencimento, e Charlot (2002) – para as relações de violência, sendo esta, uma categoria emergente que surge a partir dos relatos dos alunos. Nossa pesquisa encontrou como resultado a significativa interferência da violência nos espaços da educação formal e da comunidade, fato este que influencia os sentimentos de pertencimento e de identidade dos alunos. Estes pontos acabam por delimitar suas relações e experiências na escola pública, no projeto socioassistencial e nas ruas do bairro onde residem. Na educação não formal, neste caso as dependências do projeto ABEM, não há relato de violência e sim o desejo de melhorias estruturais em virtude das depredações que o ginásio de esportes vem sofrendo ao longo dos anos. Em relação aos espaços de educação formal e não formal, descobrimos que estes sofrem interferência do meio em que estão inseridos, fato que leva aos seus sujeitos a ter suas identidades e sentimento de pertencimento próprios de cada ambiente.

Palavras-chave: Educação formal; Educação não formal; Identidade; Pertencimento; Vulnerabilidade social.

 

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